Há alguns dias, tive o prazer de assistir ao show do maravilhoso Altamiro Carrilho, ao lado da pessoa mais importante da minha vida! Música boa de verdade, que faz com que acreditemos que as coisas podem ter solução e a música ruim pode, um dia, sair de cena. Esse velhinho batuta (como todo respeito que merece) conseguiu fazer o teatro do Sesi Paulista ficar cheio não só de pessoas, mas de muitas risadas. Uma alegria enorme tomava conta do lugar. Jovens o olhavam como se estivessem perante uma lenda; os mais velhos se sentiam abraçados com seu som, remetendo a tantas lembranças.
Altamiro é uma pessoa completamente iluminada e especial. Mesmo depois de passar por um grande problema de saúde, sem conseguir andar direito, nem segurar seus CDs com firmeza, Altamiro entrou no palco brilhantemente: sentou-se, segurou firme em seu piccolo e mandou ver. Som para ninguém colocar defeito. Devido à sua idade e a uma dor na garganta, não pôde tocar todas as músicas. Porém, não foi menos especial! A banda que o acompanha é simplesmente MARAVILHOSA! Músicos de primeira linha!
Mas calma, não para por ai. Ele nos compensou com suas histórias, suas "tiradas" muito boas (como, "larará combina com tudo. Você vai enrolando, cantando larará. Lá em Brasília os políticos fazem muito larará."rsrsrs), seus gritos de Bra-sil, sil, sil, com seus comentários sobre como foi sua vida. Enfim, emocionei-me demais com o show. Não consegui parar de sorrir ao olhar para o palco. Não acreditava que tudo aquilo estava acontecendo, tão acessível!!!!
Foi então que me senti tomada de enorme esperança. Como disse o próprio Altamiro, a música hoje em dia está perdida e isso é uma completa falta de juízo. A sociedade não é mais como antes e não é mais tão importante o conhecimento. Uma bunda grande; um cabelinho cortado como o de um certo jogador de futebol; um cabelo com chapinha (escova progressiva!rsrsrsrs); saber cantar os novos funks que estão por ai; saber dançar aquele pagodinho com o seu enorme salto alto; odiar ler um livro, mas não sair da frente de um computador; passar aquele perfumão que domina qualquer ambiente e irrita qualquer narina... enfim, TUDO isso e muito mais tem muito mais valor atualmente do que o conhecimento. Hoje em dia, quem ouve clássicos como Altamiro Carrilho é zombado ("música de velho") e rotulado como velho, que se acha, que quer se aparecer. Pera lá, né? Quer dizer que eu preciso não ter um pingo de juízo, ser fútil e ouvir lixo para os meus ouvidos (amo tanto música que acho uma judiação dizer que tais "composições" (?) atuais são música. Prefiro chamar de lixo mesmo!) para ser legal? Ser legal é ser igual a todo mundo, preservando somente a imagem, mas sem conteúdo nenhum? Onde vamos parar?
Por isso, logo no começo do post, disse que Altamiro me deu uma esperança a mais, pois foi tanta beleza junta, tanta coisa boa que não teria como sair de lá sem um belo sorriso e o coração aberto.
Nesse endereço, é possível encontrar cds do Altamiro. http://musicradical.blogspot.com/search/label/Altamiro%20Carrilho
Nesse blog também se encontra muuuuuuita música boa e de qualidade! É para usar e abusar.
E vamo que vamo que o som não pode parar!!!
Altamiro é uma pessoa completamente iluminada e especial. Mesmo depois de passar por um grande problema de saúde, sem conseguir andar direito, nem segurar seus CDs com firmeza, Altamiro entrou no palco brilhantemente: sentou-se, segurou firme em seu piccolo e mandou ver. Som para ninguém colocar defeito. Devido à sua idade e a uma dor na garganta, não pôde tocar todas as músicas. Porém, não foi menos especial! A banda que o acompanha é simplesmente MARAVILHOSA! Músicos de primeira linha!
Mas calma, não para por ai. Ele nos compensou com suas histórias, suas "tiradas" muito boas (como, "larará combina com tudo. Você vai enrolando, cantando larará. Lá em Brasília os políticos fazem muito larará."rsrsrs), seus gritos de Bra-sil, sil, sil, com seus comentários sobre como foi sua vida. Enfim, emocionei-me demais com o show. Não consegui parar de sorrir ao olhar para o palco. Não acreditava que tudo aquilo estava acontecendo, tão acessível!!!!
Foi então que me senti tomada de enorme esperança. Como disse o próprio Altamiro, a música hoje em dia está perdida e isso é uma completa falta de juízo. A sociedade não é mais como antes e não é mais tão importante o conhecimento. Uma bunda grande; um cabelinho cortado como o de um certo jogador de futebol; um cabelo com chapinha (escova progressiva!rsrsrsrs); saber cantar os novos funks que estão por ai; saber dançar aquele pagodinho com o seu enorme salto alto; odiar ler um livro, mas não sair da frente de um computador; passar aquele perfumão que domina qualquer ambiente e irrita qualquer narina... enfim, TUDO isso e muito mais tem muito mais valor atualmente do que o conhecimento. Hoje em dia, quem ouve clássicos como Altamiro Carrilho é zombado ("música de velho") e rotulado como velho, que se acha, que quer se aparecer. Pera lá, né? Quer dizer que eu preciso não ter um pingo de juízo, ser fútil e ouvir lixo para os meus ouvidos (amo tanto música que acho uma judiação dizer que tais "composições" (?) atuais são música. Prefiro chamar de lixo mesmo!) para ser legal? Ser legal é ser igual a todo mundo, preservando somente a imagem, mas sem conteúdo nenhum? Onde vamos parar?
Por isso, logo no começo do post, disse que Altamiro me deu uma esperança a mais, pois foi tanta beleza junta, tanta coisa boa que não teria como sair de lá sem um belo sorriso e o coração aberto.
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